A dirofilariose, também conhecida como verme do coração, é uma zoonose causada por nematódeos do gênero Dirofilaria spp. A espécie de maior importância é a Dirofilaria immitis. Essa doença é transmitida por mosquitos vetores e é comumente encontrada em áreas litorâneas tropicais e subtropicais. Os canídeos são os hospedeiros definitivos, enquanto felídeos e seres humanos são hospedeiros acidentais.
Epidemiologia da Dirofilariose
A dirofilariose tem distribuição mundial e é mais comum em áreas litorâneas tropicais e subtropicais. Mosquitos Culex spp., Aedes spp. e Anopheles spp. atuam como vetores. Os cães são os hospedeiros definitivos, enquanto felídeos e humanos são hospedeiros acidentais.
Como acontece a transmissão?
A dirofilariose é transmitida pelo mosquito que, ao picar o animal infectado, transmite as microfilárias do parasita para outro hospedeiro. As microfilárias migram até os vasos sanguíneos do coração e pulmões, onde se desenvolvem em vermes adultos. Os vermes adultos se alojam no coração, artérias pulmonares e vasos sanguíneos adjacentes.
Quais são os sintomas?
Os sintomas da dirofilariose podem incluir tosse crônica, intolerância ao exercício, fraqueza, dispneia, perda de peso, insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão pulmonar crônica, ascite, inchaço de membros, síncope após exercícios ou agitação e morte. Sintomas mais graves estão relacionados à maior presença de vermes adultos no coração.
Como é feito o Diagnóstico?
O diagnóstico da dirofilariose em animais é realizado por um médico veterinário, com base na anamnese, sinais clínicos, histórico e exames complementares. Os exames incluem teste parasitológico, sorológico, imagem e biologia molecular (PCR).
Como é o tratamento da Dirofilariose?
O tratamento da dirofilariose é realizado por um médico veterinário e busca eliminar as microfilárias e dar suporte ao animal. Há risco de complicações tromboembólicas e outras sequelas. O tratamento é feito com antiparasitários e pode ser via oral ou tópica.
Previna a doença
A prevenção da dirofilariose inclui o uso de antiparasitários via oral ou tópica, repelentes tópicos ou coleiras repelentes, evitar o acesso a áreas endêmicas com presença de vetores e casos caninos e a utilização de medidas profiláticas em áreas endêmicas, com recomendação veterinária. Também é importante manter a higiene e limpeza do ambiente. No entanto, é importante lembrar que a medicação preventiva deve ser administrada apenas com acompanhamento veterinário, pois pode haver riscos de reações alérgicas graves se o animal já for portador da doença.